A Secretaria da Família e Juventude do DF está atenta às demandas e aos desafios que os jovens e chefes de famílias enfrentam. Por isso, quer ouvir a população na formulação de seus programas e projetos que propõe para uma sociedade mais justa e com igualdade de oportunidades por meio de consulta pública online, aberta a todos que quiserem dar a sua contribuição para o aprimoramento das ações.
O programa “DF Superior” é uma das iniciativas da pasta para promover maior ascensão aos jovens de até 29 anos de idade que após a conclusão dos estudos na rede pública de ensino almejam ocupar o seu lugar nas faculdades e assim conquistarem o tão sonhado diploma universitário.
A proposta visa conceder bolsas financiadas pelo GDF em parceria com instituições privadas, onde 50% do valor é pago pelo Governo e a outra metade pela instituição sem ônus ao estudante.
De acordo com o texto, o jovem que quiser participar terá que atender aos seguintes requisitos:
I – estar matriculado em instituição de ensino superior, de natureza privada, devidamente autorizada pelo Ministério da Educação, no âmbito do Distrito Federal;
II – apresentar documentação que comprove renda bruta familiar até 04 (quatro) salários mínimos;
III – comprovar residência no Distrito Federal, de pelo menos 5 (cinto) anos;
IV – não possuir diploma de graduação nem estar matriculado em outro curso de Ensino Superior;
V – não receber qualquer auxílio ou benefício de outra fonte, pública ou privada, para o custeio de sua mensalidade ou anuidade, ressalvando o desconto por pontualidade;
VI – ter até 29 (vinte e nove) anos de idade.
Na perspectiva do secretário, Rodrigo Delmasso, esse é um importante movimento de igualdade de oportunidades para os estudantes de escolas públicas que concorrem de forma com estudantes de escolas privadas para uma vaga na disputada Universidade de Brasília (UnB).
“Nós estamos nos debruçando sobre uma realidade em que muitos desses jovens não conseguem dedicar-se da mesma forma que outros mais privilegiados devido à circunstâncias sociais e econômicas. Muitos deles precisam se revezar entre os estudos e os cuidados com os irmãos menores enquanto o pai ou a mãe precisa trabalhar, alguns até trabalham de maneira informal para ajudar nas despesas da casa, outros não possuem nenhuma condição de fazer um cursinho pré-vestibular”, destaca, Delmasso.
A população pode ter acesso à integra do projeto de Lei Complementar para fazer a sua análise e enviar suas sugestões